sábado, 3 de outubro de 2009

feijões e flores


Então, eu e a Hellen resolvemos fazer um blog bobo, com um nome bobo, para duas garotas bobas. Eu nem queria começar com uma apresentação, mas tem 323820382038 dias que esse blog tá pronto e a gente não acha um tema pra iniciar, apesar de já termos postado várias vezes nos nossos respectivos blogs. Enfim, vim cortar a fita vermelha.


E pra começar, nada melhor que um tema que rege a vida de todos: o amor. Mas não vou falar sobre relacionamentos, aliás, sobre relacionamentos sim, mas não sobre casais, sobre o amor na amizade, e sim sobre a necessidade de ter o amor bruto, sem variáveis, sem lapidações. E de transmiti-lo. Como eu moro longe da minha família e de 80% ( adoro dizer 80% ) dos meus amigos, resolvi comprar uma plantinha porque: a) me sentia só de certa forma, b) porque tenho a necessidade de ter algo ou alguém pra cuidar, c) porque não posso ter um cachorro agora. Tá, e aí as pessoas perguntam como uma plantinha pode preencher esse vazio, e eu respondo: não preenche. Não preenche proque as pessoas não são substituíveis ( porque são únicas, e não tem como substituir algo por completo se só existe uma unidade daquilo ), e a saudade e o amor que eu sinto por cada um, também. Mas ajuda. Só que já tem quase 3 meses que eu a tenho - ela tá cada dia maior e mais bonita, e olha que eu achava que não ia durar uma semana-, e no começo era aquela euforia, eu molhava todo dia, botava pra pegar sol, tirava quando ele estava forte, como se a natureza precisasse de alguém ( haha ) mas eu me sentia bem fazendo isso. A questão é que depois de um tempo eu comecei a esquecer de regar, e tinha dias que eu nem notava que ela tava lá. E por um segundo eu cheguei a pensar que não me importava com ela como achava que me importava, mas notei que a vida é assim mesmo: o novo é cativante, é hipnotizante, é sedutor. Você gasta mais tempo com aquilo do que supunha, mas aí vai se acostumando com a presença, vai vendo que vai estar sempre ali, a 15 passos de você e pronto: cai no esquecimento. Não no esquecimento completo, mas vai pra parte periférica da sua atenção. Não é que você não goste mais como antes, aliás, você até chega a pensar que não gosta, que há muito mais a descobrir, o terrível erro de pensar que tudo que já foi conquistado permanece pra sempre; o terrível pensamento humano de acreditar no eterno. Não sou incrédula, eu gosto de me deixar levar no 'pra sempre" mas existem "pra sempres e pra sempres". Alguns casos permitem essas palavrinhas, outros não, e relacionamentos, definitivamente, não comportam o pra sempre ao acaso, sem esforço, sem dedicação.


E sobre minha florzinha, bom, passei a dar mais valor; antes eu só via uma flor, agora eu enxergo muitas falhas que cometo pelo simples fato de não enxergar.


"A amizade nasce no momento em que uma pessoa diz para a outra: O que ? Você também ? Pensei que eu era o único." ao meu bebê ln, PRA SEMPRE.


2 comentários:

  1. :~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
    meu orgulho !
    we're better together , always and forever :D

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  2. 'o novo é cativanete, é hipnotizante, é sedutor.'
    isso resume, mais ou menos, um texto que escrevi esses dias e vou postar em outros dias lá no blog, haha.

    ps: nao acredito, voce escreveu isso tambem? :)

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