"... aquele lugar era mais quente, estava grata por isso. Depois de caminhar pelo frio, inconsciente dos meus passos, um lugar aquecido era tudo que meu corpo clamava. Eu não sabia bem o porquê eu havia caminhado tanto aquela noite, tremendo de frio a cada passo, mas eu sabia que eu precisava muito daquilo e não podia refrear meu instintos, eles sempre me dominaram.
A solidão sempre fora o melhor remédio para organizar meus arquivos mentais, a muito que eles andavam em tamanha desordem que se confundiam entre si muito facilmente, eu nem sabia mais quais eram os mais e menos importantes, estavam todos aleatórios.
Quando alcancei minha pequena e aquecida sala, sentei naquele sofá que parecia ter o formato do meu corpo foi que me dei conta de quantos arquivos esquecidos haviam, antigos e alguns até bem recentes. O vento frio daquela noite organizou todos eles, e agora eu tinha uma visão panorâmica de tudo e podia puxar aqueles que eu desejava rever. Eu ri muito de alguns, afinal, eu nem sabia porque os tinha guardados, mas de alguma forma eles se faziam importante no todo. Uns eram tristes e nem valiam apena ser lidos. Outros ainda, eram neutros, guardado apenas pra seguir procedimentos burocráticos de minha própria e estranha mente.
Ao som do farfalhar das folhas do jardim eu fazia planos de nunca mais deixar-los desorganizados, e isso gerava um novo arquivo. Eu sabia que era impossível, a movimentação dos meus dias jamais deixaram eles para sempre organizados, a demanda de arquivos salvos diariamente era muito grande pra manter a organização ... "
Quando alcancei minha pequena e aquecida sala, sentei naquele sofá que parecia ter o formato do meu corpo foi que me dei conta de quantos arquivos esquecidos haviam, antigos e alguns até bem recentes. O vento frio daquela noite organizou todos eles, e agora eu tinha uma visão panorâmica de tudo e podia puxar aqueles que eu desejava rever. Eu ri muito de alguns, afinal, eu nem sabia porque os tinha guardados, mas de alguma forma eles se faziam importante no todo. Uns eram tristes e nem valiam apena ser lidos. Outros ainda, eram neutros, guardado apenas pra seguir procedimentos burocráticos de minha própria e estranha mente.
Ao som do farfalhar das folhas do jardim eu fazia planos de nunca mais deixar-los desorganizados, e isso gerava um novo arquivo. Eu sabia que era impossível, a movimentação dos meus dias jamais deixaram eles para sempre organizados, a demanda de arquivos salvos diariamente era muito grande pra manter a organização ... "
Hellen Priscila